• Alimentação intuitiva: o que é e dicas de como segui-la

    Quer saber responder às crises emocionais que te fazem querer comer compulsivamente? Basta reconhecer as necessidades reais do seu corpo sem que haja qualquer restrição alimentar imposta por dietas milagrosas. Essa prática é chamada de alimentação intuitiva.

    A filosofia em torno da alimentação intuitiva gira basicamente no mantra de que a forma como comemos é tão importante quanto o que comemos. Ou seja, nada de ficar obcecado por dietas, contar calorias e se alimentar somente pensando na qualidade nutricional dos alimentos. A ideia é saber identificar as suas necessidades e, acima de tudo, ter prazer ao comer.

    Uma das maneiras de pensar intuitivamente é aprender a confiar no seu corpo, de forma que você saiba diferenciar a fome física da fome emocional. Saber essa distinção é fundamental para uma vida saudável e longe de dietas tão restritivas e que tirem o seu prazer no momento da refeição. O primeiro passo para isso é evitar os extremos: não morrer de fome e não comer até passar mal. Alimente-se quando estiver sentindo um pouco de fome e pare assim que estiver satisfeito.

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    Não há limites de calorias, gordura ou carboidratos a serem consumidos no mesmo dia. Isso não significa comer compulsivamente, mas sim unir exercícios e nutrição com a ideia de “rejeitar a mentalidade da dieta”, que faz com que você se sinta culpado pelo que come, com a aparência e com o próprio peso.

    Algumas dicas:

    • Não existe dieta milagrosa

    Jamais confie em dietas que prometem emagrecimento em poucos dias e também evite acreditar em mitos alimentares. Restrições drásticas fazem mal à saúde do corpo e mental. Coma tudo o que o seu corpo desejar, mas com moderação, respeitando a regra da saciedade;

     

    • Perda de peso é consequência

    Pense a sua alimentação como uma maneira de comer bem, o que você sentir que precisa comer e estar satisfeito com isso. Aliado à moderação e autoconhecimento, emagrecer acaba sendo uma consequência;

     

    • Controle as emoções sem alimentos

    Todos sentimos emoções que por vezes são difíceis de lidar. Suprir essas emoções com comida oferece um alívio imediato, porém momentâneo, além de nos trazer a culpa logo em seguida. Assim, o importante não é evitar de ter esses conflitos, mas sim compreender que eles não devem ser supridos com comida;

     

    • Aceite seu corpo

    Cada um de nós possui a própria genética, e lutar contra ela pode muitas vezes ser frustrante. O peso ideal para uma pessoa não é facilmente alcançado por outra, e esses limites devem ser respeitados. Deseje uma aparência melhor ou peso que você julgue ideal, mas sempre respeitando o seu corpo, a sua genética e os seus prazeres ao se alimentar;

     

    • Faça as pazes com os alimentos

    Restringir determinado grupo de alimento e afirmar “nunca mais vou comer isso ou aquilo” pode te forçar muito mais a ter recaídas e comer compulsivamente. Fazer as pazes significa não ver mais esses alimentos como proibidos, mas sim comê-los com menor frequência e adicionando tudo o que te faz bem para equilibrar e garantir uma boa saúde. Ou tudo ou nada não é a solução.