• Boa alimentação: 6 dicas para ensinar o seu filho a comer bem

    Qual pai e mãe nunca reclamou em uma conversa que o seu filho não gosta de legumes, verduras e frutas, e junto disso afirma que ele prefere guloseimas, fastfood ou comidas que dão mais prazer ao paladar? É um problema recorrente, sem dúvida. E a boa notícia é que isso não precisa ser uma regra, é possível ensinar uma boa alimentação aos pequenos.

    Antes de começar esse texto, você precisa ter uma coisa muito clara: os principais responsáveis pelos hábitos alimentares das crianças são os pais. A boa alimentação deve ser estimulada desde os primeiros dias após o desmame, quando o bebê começa a experimentar novos sabores e texturas. Isso faz muita diferença no futuro, pois a má alimentação tem impacto direto no jovem.

    Ensinar não é fácil e exige paciência, sem dúvida. Mas não é impossível, e mostramos a você algumas dicas do que fazer:

     

    • Seja o maior exemplo

    Adianta você dizer aos seus filhos que é importante comer verduras e legumes enquanto no seu prato há frituras e alimentos processados? Os pais são os principais exemplos a serem seguidos dentro de casa. Antes de ensinar boa alimentação aos pequenos, os pais precisam ser adeptos a essa alimentação. Aprenda para poder ensinar.

     

    • Participação

    Inclua os filhos em todas as etapas. Da seleção e compra no supermercado, na hora de guardar os alimentos e na cozinha quando for produzir a refeição. Tudo isso torna o alimento saudável algo rotineiro e normal para a criança. Isso significa hábito, diminuindo desde cedo as chances da alimentação saudável ser um martírio.

     

    • Comer o que tem

    Começa pelas compras do mercado. Quem faz, são os pais ou os filhos? Se a dispensa de casa estiver cheia de salgadinhos e bolacha recheada, é o que a criança vai aprender a comer. Agora, se estiver repleta de alimentos saudáveis desde o começo, a criança vai naturalmente criar o hábito de comer esses alimentos.

     

    • Jamais esconda o alimento

    Um erro que pode botar a perder todo o processo de educação alimentar. Por exemplo, não esconda a verdura picadinha no meio do arroz e do feijão. Ou, não diga que a lasanha é de carne quando na verdade é de legumes. A criança precisa ver e sentir o que está comendo. Mostre que o legume faz parte da refeição e que é saudável comer. A partir do momento em que a criança se sentir enganada, ela pode não acreditar mais nos seus conselhos e passar a enxergar esses alimentos como obrigação.

     

    • Momento de prazer

    É assim que devem ser a refeições em família. É um momento de união, onde todos devem estar juntos para conversar e se divertir. Nisso, também se deve incluir o fato de não forçar a criança a comer mais do que consegue ou aquilo que não quer. Você pode insistir, conversar, mostrar que é importante. Mas, se mesmo assim não rolar, parta para outro alimento.

     

    • Repertório variado

    Ofereça um prato colorido e com muitas opções diferentes. Faça com que a criança experimente novos alimentos com frequência, amplie o seu paladar. Isso ajuda a evitar aquela famosa frase “não gosto” quando ela sequer jamais experimentou.

    Em resumo, alimentação saudável na infância pode ser um processo demorado, mas não é um bicho de sete cabeças. As crianças aprendem o que os pais ensinam e refletem dentro de casa. Se tudo isso for ensinando desde os primeiros dias de vida, a boa alimentação naturalmente será um hábito, e não uma obrigação.